Nossa Declaração de apoio ao mercado único Africano - AfCFTA
Já visitei muitos países fora de África, em todos os continentes, América, Austrália, Ásia e Europa. Em todos estes países, em algum momento cruzei com um africano, ou afrodescendente. Somos uma comunidade global grande, com experiências diversificadas.

Há um fenómeno que é quase sempre um denominador comum quando nos cruzamos: uma sensação de mal-estar e embaraço, principalmente quando estamos em público não africano ou afrodescendente. Há uma sensação estranha de desconfiança, e muitas vezes nem se quer nos cumprimentamos, e olhamo-nos de esguelha. É como se cada um estivesse a passar o sinal aos outros, não africanos, que “eu me distancio dele”.

Isso é um sintoma claro que algo não está bem com o africano, que é urgente resolver. E o ponto de partida é a construção de pontes para unir toda a comunidade africana global. Precisamos desconstruir o nosso subconsciente, onde carregamos uma culpa que não é nossa, assumimos um status inferior que não existe, e activamos defesas do nosso semelhante por um perigo que achamos que ele representa. – Felisberto Botão.

Nos acreditamos que a prosperidade de África depende da união das nações do continente. A instituição do mercado único – AfCFTA, em Janeiro de 2021, alinhado com a agenda 2063, poderá ser o primeiro passo para uma verdadeira união de África, que vai guiar à sua liberdade.
Para nós, a implementação do AfCFTA, que representa actualmente 1.3 bilhões de pessoas, e um GDP de 2.3 trilhoões de USD, significa:
1. Possibilidade de conseguir melhores acordos comerciais por força da união e de “Clusters” em campos específicos onde África pode gerar escala, tais como cacau, diamantes, platina, petróleo e gás, etc.;
2. Mercado imenso para o consumo da produção local, a disposição de todo empreendedor em África, tirando dependência da exportação para fora do continente africano, para viabilizar qualquer processo de produção e industrialização;
3. Maior capacidade negocial de África diante de nações fora do continente, a nível económico, político e militar;
4. Aumento de rendimento pela venda vantajosa de recursos, logo, maior disponibilidade financeira para investir nas plataformas de distribuição da produção, e empoderamento do consumidor local, em termos de capacidade de compra e hábitos de consumo;
5. Aumento do sentido de cidadania, africanizar a economia e educação, melhorar a relação com a liderança, desvalorizar os estereótipos de raça, eliminar o sentido de culpa e embaraço na relação com o dinheiro e riqueza, e construir uma narractiva comum africana, ou seja, reconstrução da civilização africana.
Nós temos consciência de que o sucesso deste empreendimento africano é contrário aos interesses de algumas nações fortes, portanto não haja a ilusão de uma transição sem dor. Devemos estar preparados, pois há um preço a pagar.
No presente momento, o African Diaspora Development Institute (The ADDI) , representa muito bem o movimento internacional da diáspora africana. A DSD se solidariza com o “The Movement” da ADDI, e partilha consigo os princípios e linhas de orientação, para que você em África saiba que recursos a nossa disporá dispõe, e como poderá fazer pontes para desenvolver empreendimentos e programas conjuntos.
The (ADDI) Movement
The African Diaspora Development Institute (The ADDI) is an entity that was born out of the realization that there is no one-stop-shop for everything African. Business Communities around the world, African Diaspora, or people interested in African tourism have to visit 55 African countries in order to find out information about Africa. There’s definitely a need for a one-stop organization where people can go to get information about Africa.

In addition, realizing that African economic status is what it is today because of the massive exodus of Africa’s manpower through the brain drain that has occurred over the past 400 years starting with slavery followed by the most recent immigrants who left Africa in search of greener pastures with the majority who came out to the United States or Europe or the Asian countries for Education.

Regardless of the reasons for migration, the end result is that Africa does not have the capacity that it needs to build the Africa that we want. More importantly, now that we are in the era of the African Continental Free-Trade Area, it is imperative that the children of Africa in the Diaspora return back home to Africa and join their brothers and sisters on the continent to build the Africa that we want.
More information coming soon. JOIN THE MOVEMENT to stay connected.